quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Henrique descarta apoio à candidatura de Rogério Marinho

O deputado Henrique Eduardo Alves descartou a possibilidade de o PMDB, partido do qual é líder no RN, se somar ao projeto político do pré-candidato do PSDB, Rogério Marinho.

O tucano revelou ao Nominuto.com que, diante do desembarque integral do PMDB no governo Rosalba Ciarlini, seria até normal que, caso o DEM saísse em apoio ao projeto de Rogério, os demais partidos também poderiam fazê-lo. E arrematou: “Espero apoio do DEM, PMDB, PR... os partidos da base aliada”.

O senador José Agripino preferiu ficar em cima do muro e evocar o discurso de que ainda “há tempo para discutir o assunto”. Não deu sim; tampouco um não. Henrique foi enfático.

“Ele [Rogério Marinho] sabe que o partido já tem pré-candidato, que é o deputado [estadual] Hermano Morais. Essa posição é definitiva”. Na avaliação do líder do PMDB, os projetos de Hermano e Rogério “são duas das melhores propostas para Natal”.

Henrique considerou ainda o esforço de Rogério Marinho, que discute a cidade com o fórum de debates “Pensar Natal”: “Tenho muito respeito por ele, é um dos melhores pré-candidatos, e vem fazendo esforço admirável”.

Presidência da Câmara

O noticiário nacional político tem discutido, a partir de informações de bastidores, a possibilidade de Henrique Eduardo Alves não assumir a presidência da Câmara dos Deputados no próximo ano em razão do primo, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho.

Um acordo estabelecido com o aliado PT definiu que a presidência da Casa será alternada entre os dois partidos, que detêm as maiores bancadas. Entretanto, o prestígio cada vez mais crescente de Garibaldi ventilou a possibilidade de ele ser reconduzido à presidência do Senado, cenário que inviabilizaria a ascensão do deputado federal.

“Não tenho dúvidas da indicação [à presidência] e vou pleiteá-la. A Câmara tem seu projeto e o Senado tem o seu”, afirmou. Além disso, justificou Alves, “Garibaldi, que é respeitado por todos, não tem intenção de sair do Ministério da Previdência”.
no minuto.

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